Emagrecimento

Como a Medicina Chinesa pode ajudar

Nos dias de hoje, a obesidade tornou-se uma verdadeira “epidemia” que avança rapidamente, atingindo níveis preocupantes, principalmente nas populações que vivem nos grandes centros. Segundo a OMS, Portugal é o 3º país da Europa com maior prevalência da doença afetando 1,5 milhões, 16,9% da população.

O fator que desencadeia a obesidade é quase sempre a ingestão excessiva de calorias, associada a hábitos de vida sedentários. A obesidade é caracterizada por uma quantidade elevada de massa de tecido adiposo em relação à massa corporal total e encontra-se descrita e considerada pela Organização Mundial de Saúde como doença, por razões entre as quais estão incluídas as do fato de pessoas obesas apresentarem estimativa de vida reduzida em relação a indivíduos com peso normal, além da alta incidência de doenças que acometem as pessoas obesas, entre elas, doenças cardiovasculares, distúrbios respiratórios, Hipertensão arterial, Diabetes Mellitus, Arteriosclerose , Problemas Articulares entre outros.

A Medicina Chinesa pode ajudá-lo a emagrecer?
A resposta é SIM!
A Medicina Chinesa é uma forte aliada no combate ao excesso de peso. Na Medicina Chinesa o estado de saúde é caracterizado pelo equilíbrio do yin e do yang. Quando ocorre um desequilíbrio entre o yin e o yang, surgem as doenças, como é o caso da obesidade.

Na Dietética Chinesa, os alimentos são definidos pela sua natureza (frio, quente, fresca, morno e neutro) e pelos sabores (ácido, amargo, doce, picante e salgado), cada um com impacto no corpo. Um alimento de natureza fria, arrefece o corpo e retarda as funções fisiológicas; um alimento natural quente aquece, estimula as funções vitais e aumenta o metabolismo. Quanto aos sabores, cada um corresponde a um órgão sobre o qual atua de maneira específica. O sabor ácido influencia o fígado e a vesícula biliar. O sabor amargo influencia o coração. O sabor doce afeta o baço e o pâncreas. A comida picante influência os pulmões. Finalmente, os alimentos salgados influenciam os rins. 

Isto é bastante relevante quando se trata de definir uma dieta de emagrecimento para pessoas com natureza yin ou yang.

Os indivíduos yin têm, por norma, gordura mais flácida, fria, com edemas, são hipotónicos, não comem muito, preferem o sabor doce e têm dificuldade de eliminação. Não são muito adeptos de exercício físico, pois têm menos energia e menos apetite; os indivíduos yang têm, em geral, uma gordura mais concentrada e firme, e são pessoas mais calorentas e ansiosas por comida. Têm preferência por alimentos salgados e picantes. Conseguem emagrecer com mais facilidade, pois são ativas, gostam de exercitar-se e são hipertónicas.

Ao se propor uma dieta de emagrecimento pela MTC, é importante que se observem esses aspetos.

Por exemplo:

Uma dieta hipocalórica, com verduras cruas, saladas e frutas, nem sempre auxiliam uma pessoa yin a emagrecer, pois os alimentos crus têm tendência a arrefecer o metabolismo e tornar mais lento o processo de eliminação das águas e das excretas. Para melhorar o metabolismo dos indivíduos yin, seria necessário associar às verduras e aos legumes crus, temperos que possam aquecer a natureza fria desses alimentos. Sugere-se a utilização de cebola, alho, salsinha, cebolinha, gengibre e outros condimentos como pimenta para auxiliar no equilíbrio entre yin e yang dos diversos sistemas implicados. As verduras que soltam muita água na presença do sal são geralmente de natureza fresca ou fria, tais como o pepino, chuchu. Frutas como melão, melancia, abacaxi, laranja, pera, têm natureza mais fria e devem ser consumidos ou pré-cozidos ou associados com canela (natureza quente).

Por outro lado, pessoas de natureza yang devem evitar comer alimentos quentes e muito gordurosos, pois estes aumentam o apetite tornando-se mais difícil controlar o volume do que se ingere. Uma dieta com alimentos crus seria mais indicada para pessoas de natureza yang com sobrepeso. Porém, seria contraindicado o uso excessivo de pimentas, condimentos, molhos, mostarda etc. Também não é aconselhável utilizar muitos líquidos durante a ingestão dos alimentos. Especialmente aqueles de natureza mais fria, pois dificulta a digestão, a formação do quimo e o movimento de descendência dos alimentos.

A Medicina Chinesa tem inúmeros benefícios na perda de peso, sendo os mais importantes os seguintes:

  • Qualidade do sono: a acupuntura ajuda no reequilíbrio das noites de sono e, consequentemente, menos ansiedade e exaustão. Noites bem dormidas são grandes aliadas no equilíbrio do corpo e manutenção do peso. Um organismo sem stress consome nutrientes adequadamente, e evita uma alimentação compulsiva;
  • Funcionamento do intestino: Combater a obstipação, que provoca inchaço e dor na região abdominal bem como indisposição e outros problemas. Ao estimular o intestino a funcionar melhor, estamos a contribuir para a purificação do organismo e bem-estar;
  • Combater a ansiedade: o desequilíbrio emocional causado pela ansiedade pode comprometer toda a dieta e incentivar os impulsos de comer tudo o que se vê pela frente. O tratamento por meio da acupuntura ajuda a combater a ansiedade e ainda influencia na disposição para a prática de atividades físicas;
  • Controlo de apetite: para perder peso, é essencial controlar a vontade de comer. A Medicina Chinesa ajuda a comer apenas o suficiente para as necessidades do organismo;

Emagrecer com a Medicina Chinesa é um processo individualizado, ajustado ao estado de saúde e aos objetivos de cada pessoa. Com a avaliação e com a identificação dos objetivos de cada pessoa é selecionado o tratamento mais adequado para atingir o reequilíbrio natural e duradouro do peso e da saúde.

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A psicologia e você: o que mudou com a pandemia COVID-19?

Mesmo para quem gosta de recato, ou de isolamento, o decorrer deste último ano gerou desafios que nunca tínhamos vivido. Encontrámos novas formas de interagir, plataformas electrónicas com nomes em inglês, como Zoom, Skype ou WhatsApp, mas sentimos sempre que algo mudou, que falta algo. No fundo, sentimos um sentimento de incerteza que não conseguimos explicar, a nós e aos que amamos.
Imagina o que sente uma criança que agora sai à rua, não pode tocar num banco de jardim e só vê os olhos de quem para ela ri? Sente-se preso dentro de uma realidade que lhe é estranha e que a sua compreensão é constantemente posta em questão num misto de cientificidade, opiniões e as chamadas fake news? Mais importante ainda, verifica que as suas relações sociais foram interrompidas? Que tem muito menos desses contactos, que lhe traziam uma existência agradável e eram o motor de momentos de felicidade?
Procurámos conselho para estas questões com a Dra. Rosa André, a psicoterapeuta da Almond Blossom Torres Vedras e descobrimos que, embora não haja respostas milagrosas, a psicologia pode ajudar, e muito, quem tem ainda dificuldades em viver este novo mundo. De facto, a psicologia tem sido apontada como necessária para uma vivência do Homem no mundo moderno, mas, nos tempos de uma pandemia alastrada como o COVID-19, ela tornou-se uma necessidade muito presente, até para quem nunca a tinha equacionado como uma solução.
Para a Dra. Rosa, esta nova realidade de solidão, de ficar dentro de casa e de muito menos interacções sociais, evidencia a faceta psicológica das nossas vidas. A necessidade de afetos, afinal, é uma das coisas que faz parte da nossa vivência como parte da raça humana, deste nosso planeta Terra. Esta necessidade é tão forte que alguns de nós experienciamos, neste momento, sentimentos próximos do que é uma das fases do trauma: a denegação. Ou seja, a negação que exista algum problema, a negação de que, afinal, nem tudo está bem e, também, a negação de nos vermos vulneráveis.

Saúde online ou e-Health, formas de utilizar a tecnologia para suprir necessidades; as terapias online estão perfeitamente institucionalizadas dentro da comunidade científica internacional

Felizmente, temos formas de utilizar a tecnologia para suprir algumas dessas necessidades e, neste momento, as terapias online estão perfeitamente institucionalizadas dentro da comunidade científica internacional. Face a esta situação, e porque na Almond Blossom acreditamos no conceito de mente sã em corpo são, apostámos em nos ligar a uma terapeuta referência nestas questões.
Nesse sentido, a Dra. Rosa André é alguém que está muito próxima destas questões, por um lado por uma formação e percurso ligado aos aspectos lúdicos necessários a uma psicoterapia eficiente e, por outro, porque no seu percurso ganhou competências tanto em aproveitar os novos recursos ligados à saúde online, ou e-Health, como em tratar problemas como o gaming e o gambling, que surgem da utilização dessas tecnologias.
Pode, por isso, ter a confiança de contar, também na psicoterapia, com a nossa atitude de respeito pelos técnicos, pelas regras da sua profissão e, acima de tudo, pelo privilegiar da relação entre terapeuta e paciente. Estamos à sua espera, para que a vida volte a fazer sentido em toda a sua essência.

Almond Blossom Torres Vedras, a cuidar de si!

Você e a Alergia Alimentar Crónica: Sabe o que fazer?

A alergia crónica é, das doenças crónicas, a mais comum e, frequentemente, acompanha toda a vida de quem sofre dela. Para olharmos, com mais detalhe, para o caso específico das alergias alimentares, procurámos a Dra. Mary Joe Deakin, nutricionista clínica na nossa Almond Blossom Torres Vedras. A informação que recebemos criou, desde logo, uma vontade acrescida de explorar este assunto, que tem uma abrangência tão vasta e implicações, severas, na saúde de quem pelas alergias alimentares é afectado.

Antes de entrarmos mais profundamente no tema que nos trazia ali, a Dra. Mary Joe certificou-se que sabíamos em que consistia realmente uma alergia alimentar. No fundo, a alergia é uma reacção do sistema imunitário a uma proteína que à partida não é nociva, mas que, como é identificada como um inimigo do organismo, gera uma resposta fisiológica que cria os sintomas do que conhecemos por alergia. Esses sintomas, que variam muito de gravidade, podem incluir vómitos, diarreia, prisão de ventre, dores, reacções cutâneas ou, em casos extremos, chegar a despoletar choques anafiláticos que, se não forem alvo de uma intervenção rápida, podem pôr em risco a vida da pessoa alérgica.

O início de uma condição de alergia crónica pode acontecer desde cedo, logo após o nascimento, como é o caso das alergias ao leite de vaca/cabra/ovelha e, também mais tarde, quando outros alimentos são introduzidos. É, por isso, uma preocupação de quem tem filhos, já que a idade da pessoa alérgica pode ter algumas implicações. Por um lado, uma determinada alergia pode desaparecer ao fim de algum tempo, nos mais novos, mas os alimentos só devem ser reintroduzidos com o aval de uma equipa médica e de um nutricionista. Por outro lado, o desaparecimento da alergia tende a não acontecer quando detectada já na idade adulta, apesar de poder originar reacções menos adversas com o avançar da idade. De qualquer forma, as alergias mais comuns são ao leite, ovos, soja, peixe, crustáceos, amendoim, frutos de casca rija e ao trigo (glúten), pelo que estes alimentos devem ser tidos em atenção, no evento de uma possível condição alérgica.

Tem a certeza de ter o melhor aconselhamento nutricional?

Apesar dos seus perigos, assim como do mal-estar causado pela alergia crónica, viver com esta condição é possível, muitas vezes de forma perfeitamente normal. É aqui que o papel dos nutricionistas se torna de extrema importância, já que integrar a alergia crónica nas nossas vidas tem muitos aspectos comportamentais, que um nutricionista com experiência nesta área fará questão de explicar e acompanhar, de forma a prevenir situações adversas. A correcta detecção do elemento alérgico é fundamental, que pode ser feito por teste cutâneo (SPT), teste ao sangue ou através de um registro da dieta e da sua correlação com os sintomas. No entanto, quando a alergia está identificada, o necessário é, fundamentalmente, a integração de uma maior atenção à alimentação na rotina da pessoa alérgica.

Ler os rótulos de tudo o que se ingere, informar restaurantes acerca da sua condição ou ter atenção à possibilidade de contaminação cruzada, são hábitos que se tornam indispensáveis. Por outro lado, também a reformulação do regime alimentar é essencial, já que se um alimento é retirado da dieta, é necessário introduzir alimentos que substituam os nutrientes em falta. Para além desta vertente “educativa”, um acompanhamento nutricional pode, caso se verifiquem as condições, tentar recuperar o consumo dos alimentos alérgicos, com recurso a desafios alimentares, normalmente efectuados em ambiente hospitalar.

As alergias alimentares crónicas podem ter um impacto negativo na sua saúde e vida. Procure o conselho de profissionais qualificados e não permita que isso aconteça!

Dia Mundial do Pão

Dia 16 de Outubro celebra-se o Dia Mundial do Pão. Esse alimento, fundamental na alimentação de uma grande parte dos seres humanos, tem também um lugar essencial na Dieta Mediterrânica. No entanto, por vezes, o consumo de pão é apontado como fonte de colesterol e de excesso de sal, podendo também ser mau para o controlo do peso. Para sabermos mais sobre os benefícios e malefícios deste alimento, fomos falar com a Nutricionista Clínica Dra. Maria João Deakin.
A especialista tranquilizou-nos, afirmando que podemos, e devemos, comer pão diariamente, já que os cereais são importantes para a saúde e, se o pão for de boa qualidade, contém vitaminas, minerais e fibras. Também, o pão engorda dependendo da quantidade de carboidratos que se consome, que pode ser excessiva, mesmo se tivermos uma boa dieta, mas excedermos o nível de carboidratos que gastamos. Nesse aspecto, o ganho de peso depende tanto dos níveis de actividade do estilo de vida que vivemos como da forma como consumimos pão.
Por outro lado, os níveis de sal e gordura presentes no pão dependem principalmente da qualidade e manufactura do próprio pão. Em geral, bom pão não apresenta gordura, salvo os óleos naturais das farinhas, mas estes são bons para a saúde. O sal presente no pão, factor que tem sido regulado pelo Estado, é fundamentalmente dependente de quem faz o pão, pelo que a escolha recai sobre si, quando o compra. O máximo de sal recomendado, em Portugal, anda à volta dos 10g por kilo de pão, mas pode encontrar pão com muito menos sal, nomeadamente se optar por pão artesanal.


O pão artesanal é, realmente, o caminho indicado, pela Dra. Maria João Deakin, para quem quer comer pão de qualidade e com os nutrientes necessários. Este pão, se utilizar farinhas moídas em moinhos de pedra, é muito rico em nutrientes. Além disso, a moagem natural permite preservar as gorduras naturais dos cerais e, quando a fermentação do pão vem de massa-mãe, uma levedura natural e lenta, a digestão é muito mais eficiente e não provoca problemas a quem sofre de azia ou síndrome do intestino irritável.
Finalmente, a problemática do glúten tem manchado o consumo de pão e, para isso, fomos alertados que mesmo pão com farinhas de espelta ou barbela têm glúten, o que é prejudicial a quem tem alergias, como a doença celíaca. No entanto, mesmo para alergias e intolerância, um pão de fermentação lenta, feito de farinhas moídas naturalmente, com nenhuns aditivos excepto sal em quantidades reduzidas e sem adição de gorduras, pode ser um elemento fundamental para uma dieta equilibrada e activa, ou não fosse este alimento utilizado no mundo inteiro desde o Antigo Egipto.
Por todas estas razões, neste Dia Mundial do Pão, coma pão, mas faça-o de forma consciente.
Escolha pão artesanal, feito a partir de farinhas de moagem de pedra e levedura de massa- mãe, com pouco sal e nenhumas gorduras adicionadas. Assim terá todo o prazer do pão, da forma nutricionalmente mais saudável.

Sabia que…

A OMS define as Medicinas Complementares como sendo medicinas que abrangem todas as terapias que não são utilizadas pela medicina convencional?

De acordo com a OMS, estas medicinas têm vindo a aumentar em todo o mundo, sobretudo em países em desenvolvimento e, também, já se tem vindo a notar um aumento em países industrializados.

• Na China, 30 a 50% da população recorre à medicina tradicional.
• No Gana, Mali, Nigéria e Zâmbia a primeira linha de tratamento para 60% das crianças com febres altas, resultantes da infeção por malária, são plantas medicinais.
• Em São Francisco, Londres e África do Sul, 75% das pessoas com HIV/SIDA usam medicinas complementares.
• Na Europa, E.U.A. e outras regiões industrializadas, mais de 50% da população recorreu a medicinas complementares, pelo menos, uma vez na sua vida.
• No Canadá, 70% da população recorreu medicinas alternativas e complementares, pelo menos, uma vez.
• Na Alemanha, 90% da população usou um medicamento natural, pelo menos, uma vez na vida.
• Segundo a FENAMAN (Federação Nacional Medicinas Alternativas Naturais), mais de 2 milhões de pessoas recorrem regularmente em Portugal às Medicinas Complementares.
• Nos E.U.A., 158 milhões de pessoas recorrem às medicinas complementares e estima-se que se gastem 17 milhões de dólares por ano em remédios naturais.
• No Reino Unido, a despesa anual com medicinas complementares ronda os 230 milhões de dólares.
• O mercado global de plantas medicinais ronda os 60 mil milhões de dólares americanos por ano e continua em constante crescimento.

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